sábado, 16 de julho de 2011

Of Love

Postado por Chayanne Gonçalves às 01:50 0 comentários
Sabe o que me atrai? Desafios.

Vou definir aqui um dos grandes... alguém cético o suficiente para não entender as letras de amor que as musicas trazem, cético para tentar "faticar" o que não é um fato, e sim o que é um acontecimento, um sentimento, uma ligação, coisas que não tem explicação. Alguém assim, frio, sem medos, que vive bem com a solidão.

Tem desafio maior que atrai-lo para o amor?

Mostrar os medos e a insegurança que isso dá? como podemos ser adultos nos sentindo crianças? É tão bom... Como aumenta a coragem, como nos toma, nos domina, nos transforma... Como as letra de amor fazem sentido, como ficamos mais sensiveis, e até reais? Mostrar ao cético algo para acreditar, fazer ele viver as primeiras palpitações e medos do amor.. ele é tão novo nisso, não sabe amar, e é você que deve mostra-lo o caminho, pense como eu, é como uma criança que entra na escola e você é a professora e deve guia-lo ao melhor caminho para sabedoria. Pois é assim que se trata do primeiro amor, é com base nas suas experiencias que ele pode se apoiar... ensine-o a amar, a sentir, como se faz? questione... amar muito? mostrar pouco? mostrar muito? amar menos? moderar? exagerar? morrer de amor? viver por ele? aprender juntos. Um amor que sera levado pra uma vida toda, aquele que te ensinou o caminho, dos erros e acertos. Daí vem uma ligação, aquela ligação que os seguiram para sempre onde quer que vá, fará você se conhecer de novo, vai testar você, lhe pregar peças, lhe impor desafios.. vai ser calmo, daqueles que vai sentir-se numa varanda numa manhã de sol com um vento calmo e fresco tomando a bebida que mais gosta... mas tbm pode ser conturbado, daqueles em que vc vai pensar estar num furacão e o unico jeito de sair vivo é agarrando-se com força na outra pessoa, ah... ele pode vir de tantas formas, tão sublimes, tão indescentes... Tão avassaladores e excitantes, pela primeira vez vc não vai mais pertencer a vc mesmo... pela primeira vez vai olhar numa vitrine e se apaixonar por um objeto que não acrescenta em nada sua vida, mas que para ele(a) é pedaço de vida, vai deixar de ir as compras por vc, vai deixar de pensar só em vc, vai sentir as dores de amor de uma pessoa que nunca te comoveu. Vai se sentir com tanta sorte! Jogue na mega-sena, quem sabe? amor é sorte não é? Tantas duvidas... vale a pena perder tempo com elas? qndo a certeza os ronda...? qndo é amor não se tem duvidas, viva-o.

O Amor.
Danado ele não?
Sempre bem vindo!

domingo, 10 de julho de 2011

?

Postado por Chayanne Gonçalves às 03:17 0 comentários

E ficamos nessa indecisão de uma certeza, na negação de uma vontade.
Eu te amo e você me ama, mas o nosso amor não é o suficiente para nos unir.
Precisamos de algo que ainda não temos, e talvez nunca venhamos a ter.
Preciso ser minha antes de ser sua, e você precisa ser seu antes de ser meu.
Somos tão diferentes, mas tão completos quando estamos um ao lado do outro.
Poderíamos ser tão felizes, poderíamos ser tão amor...
Mas simplesmente hoje somos apenas distantes.

Verdades

Postado por Chayanne Gonçalves às 03:12 0 comentários

Já não sou a mesma, como você também não é. Endureci um pouco, desacreditei muito das coisas, sobretudo das pessoas e suas boas intenções. Dar um rolé em cima disso não vai ser nada fácil. E as marcas ficarão — tatuagens - Quero muito te amar e me encontrar contigo. Mas não sei se conseguiremos — e tenho medo.
 
Que isso fique entre nós, por favor.

Comigo? Nada meu bem!

Postado por Chayanne Gonçalves às 03:06 0 comentários
Ultimamente a pergunta que mais tenho ouvido é: o que aconteceu com você?


Bom, o que aconteceu comigo é uma coisa que já aconteceu com muita gente e que ainda vai atingir milhares e milhares de pessoas: amadurecimento.

Não, eu não deixei de ser palhaça, eu não deixei de falar besteira, eu ainda gosto de desenhos e de livros, mas já não gosto de muitas outras coisas. Hoje eu troco uma festa super disputada pelo conforto do meu cafofo ou a tranquilidade em frente ao computador, acho bem mais válido. Eu ainda gosto de viajar com meus amigos mas em certos dias prefiro sair sozinha, continuo sem frescuras e falando o que penso, mas já não sou tão sonhadora, não espero nada dos outros, e sim de mim. O meu lado "desconfiada" aflorou imensamente, o que pode ser bastante prejudicial mas para mim é uma forma de proteção. Por mais que palavras nos encantem e nos toquem profundamente, com o passar dos dias eu tenho cada vez mais certeza que as atitudes são bem mais valiosas.

:)

"identifique-se, encontre-se, ame-se"

Postado por Chayanne Gonçalves às 02:46 0 comentários
É fácil amar o outro nas férias de verão, no churrasco de domingo, nas festas agendadas no calendário do de vez em quando.
Difícil é amar quando o outro desaba. Quando não acredita em mais nada. E entende tudo errado. E paralisa. E se vitimiza. E perde o charme. O prazo. A identidade. A coerência. O rebolado. É fácil amar o outro na mesa de bar, quando o papo é leve, o riso é farto, e o chope é gelado.
Difícil amar quando o outro fica cada vez mais diferente do que habitualmente ele se mostra ou mais parecido com alguém que não aceitamos que ele esteja. Difícil é permanecer ao seu lado quando parece que todos já foram embora. Quando as cortinas se abrem e ele não vê mais ninguém na plateia. Quando o seu pedido de ajuda, verbalizado ou não, exige que a gente saia do nosso egoísmo, do nosso sossego, da nossa rigidez, do nosso faz-de-conta, para caminhar humanamente ao seu encontro. Difícil é amar quem não está se amando. Mas esse talvez seja, sim, o tempo em que o outro mais precisa se sentir amado. Eu não acredito na existência de botões, alavancas, recursos afins, que façam as dores mais abissais desaparecerem, nos tempos mais devastadores, por pura mágica. Mas eu acredito na fé, na vontade essencial de transformação, no gesto aliado à vontade, e, especialmente, no amor que recebemos, nas temporadas difíceis, de quem não desiste da gente.

...

Postado por Chayanne Gonçalves às 02:37 0 comentários
"Surdo a qualquer zen-budismo o coração doía sintonizado com o espinho. Melodrama: nem amor, nem trabalho, nem família, quem sabe nem moradia — coração achando feio o não-ter. Abandono de fera ferida, bolero radical. Última das criaturas, surto de lucidez impiedosa da Big Loira de Dorothy Parker. Disfarçado, comecei a chorar. Troquei os óculos de lentes claras pelos negros ray-ban — filme. Resplandecente de infelicidade, eu subia a Rua Augusta no fim de tarde do dia tão idiota que parecia não acabar nunca. Ah! como eu precisava tanto que alguém me salvasse do pecado de querer abrir o gás."


Caio F. [Pálpebras de Neblina - Pequenas Epifanias]

Por: Lih Neta

Postado por Chayanne Gonçalves às 02:34 0 comentários
"Acorde, garota! Você é linda, inteligente, tem um ótimo perfume e seus olhos brilham mais que um punhado de purpurina. Por que chora? Perdeu em alguma esquina seu encanto?! Ninguém pode tirar de você seu mais belo sorriso, motivo de idas e vindas saltitantes. Coloque sua música favorita para tocar, respire fundo e faça o que de melhor sabe fazer: ser você."

De: Comer, Rezar, Amar

Postado por Chayanne Gonçalves às 02:30 0 comentários
"As pessoas acham que alma gêmea é o encaixe perfeito
mas a verdadeira alma gêmea é um espelho,
a pessoa que mostra tudo que está prendendo você,
a pessoa que chama atenção para você mesmo
para que você possa mudar sua vida.

Uma verdadeira alma gêmea é provavelmente a pessoa
mais importante que você vai conhecer.
Porque elas derrubam suas paredes e te acordam com um tapa.
Mas viver com uma alma gêmea para sempre?
Não. Dói demais.

As almas gêmeas só entram na sua vida para revelar
a você uma outra camada de você mesmo, e depois vão embora."
Postado por Chayanne Gonçalves às 02:27 0 comentários
"Antes de pensar no outro a gente precisa pensar na gente (alguém me lembra disso daqui a 10 minutos?). E sempre fui de colocar o outro na frente. Se você está com problema, sentou aqui e contou, pode ter certeza que vou ficar pensando numa forma de ajudar. Vou movimentar quem eu conheço pra ajudar. Já dei roupa, dinheiro, comida, tempo, ouvidos, colo, abraços. Já dei minha paz. (...) Não mereço um prêmio por nada, nadinha disso, fiz e faço muitas outras coisinhas, coisas e coisonas porque gosto, porque me sinto bem fazendo, porque acho que certas coisas a gente precisa e deve fazer. É o meu jeito, é a minha maneira de viver. Só não quero me frustrar tanto com os outros. Sempre penso que se eu faço o outro também pode fazer e isso é errado, tá errado, muito errado (me lembra disso hoje e amanhã e depois?), afinal, cada um é de um jeito, cada um tem seus valores, cada um tem sua personalidade, cada um tem sua prioridade, cada um tem um estilo de ser e ver. Mas uma coisa é certa: preciso parar de olhar tanto para você e olhar mais para mim."



(Clarissa Corrêa)

O ansioso é o que tenta sabendo que vai dar errado.

Postado por Chayanne Gonçalves às 02:21 0 comentários
Conhecem a história? Personagem da mitologia grega, foi condenado a repetir sempre a mesma tarefa de empurrar uma pedra de uma montanha até o topo, só para vê-la rolar para baixo novamente. Quantas e quantas vezes não fomos Sísifos em nossos relacionamentos diários? Insistindo numa vida que não é nossa, que não nos faz bem. Impressionante como a gente sofre por nada!



Quero deixar aqui um trecho de uma crônica do livro que eu recomendo intensamente. E a reflexão:
 
"O ansioso é o que tenta sabendo que vai dar errado. Ele quer dar errado para provar que sua teimosia valeu a pena. Na ausência de dificuldade, não há glória na mortificação. Na ausência de entraves, serei um desempregado amoroso. Eu me fio nas urgências, nos problemas, nos conflitos para me valorizar. Longe dos incômodos, terei que vadiar minha alegria, o que raramente me permito... Há um delírio de grandeza, o mundo não irá continuar sem aquele ato, que o universo das relações afetivas depende de minha resposta. Na minha imaginação, sou sempre o sobrevivente dos filmes apocalípticos, aquele que escapou de um maremoto, da bomba nuclear ou de um vírus letal. Isso me lembrou o quanto já sofri à toa (...) Não pode ser sadio o que nos irrita. Ficava ranzinza, ameaçado. O ansioso se enxerga, pronto a ser denunciado. Uma paranóia forçada. (...) Dedicação é o que a gente faz sem nos agredir, aquilo que ostentava poderia chamar de renúncia. Eu me batia, eu me esfolava, eu me censurava, eu me humilhava".





Por: Valdeline/  Elenita Rodrigues, adaptado.
 

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